AQUI VAI UMA DEFINIÇÃO BEM RESUMIDA A UM SUPLEMENTO DA MINHA PARTE, MUITO BOM, UMA ÓTIMA OPÇÃO PARA QUEM VAI, OU JA SUPLEMENTA!!
ArgininaÉ um aminoácido não essencial, ou seja, pode ser sintetizado pelo organismo. Ela exerce várias funções importantes, tais como formação e síntese da creatina, divisões das células, remoção da amônia no corpo, imunidade às enfermidades, e secreção de hormônios.
A Arginina é um dos
aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes
das proteínas dos seres vivos. Em mamíferos, a arginina pode ou não ser
considerada como aminoácido essencial dependendo do estágio do desenvolvimento
do indivíduo ou do seu estado de saúde.
Função:
Além de fazer parte de
proteínas, a arginina tem papéis importantes na divisão celular, na cicatrização
de feridas, na remoção de amónia do corpo, no sistema imunitário e na produção
de hormonas. Para que treina e consome como suplemento, ela tem a função de ajudar na recuperação das fibras musculares ajudando assim, na hipertrofia, um ganho de volume muscular com qualidade.
Fontes de
Arginina:
A arginina pode ser
encontrada em alimentos genericamente ricos em proteínas, como a carne, peixe e
produtos lacticínios. Alguns alimentos ricos em arginina incluem chocolate,
amendoins e nozes, ou em suplementos alimentares.
Síntese:
Em nível celular, a
arginina é sintetizada a partir da citrulina pela ação sequencial das enzimas
argininosuccinato sintetase e argininosuccinato liase (ou argininosuccinase),
sendo o argininosuccinato um metabolito intermediário (sintetizado a partir da
condensação da citrulina-AMP e de aspartato). A síntese de cada molécula de
argininosuccinato é feita à custa da hidrólise de uma molécula de trifosfato de
adenosina (ATP) a monofosfato de adenosina (AMP), sendo portanto energeticamente
desfavorável. O fumarato é o coproduto da segunda reacção enzimática. Esta
síntese faz parte do chamado ciclo da ureia. Neste mesmo ciclo, a arginina não
utilizada pelo organismo é clivada pela enzima arginase em ureia e ornitina,
sendo a uréia excretada pelo sistema urinário e a ornitina reconvertida a
a-cetoglutarato (em diversos passos reaccionais).
O a-cetoglutarato (intermediário do ciclo dos ácidos tricarboxílicos) serve também de precursor à síntese de arginina (entre outros aminoácidos). Mais especificamente, o a-cetoglutarato origina aspartato, que serve de precursor imediato ao argininosuccinato.
A síntese da arginina ocorre principalmente no eixo intestinal-renal. Células do epitélio do intestino delgado produzem citrulina; células dos túbulos proximais nos rins extraem a citrulina da circulação sanguínea e convertem-na a arginina, sendo esta retornada à circulação. Consequentemente, uma situação patológica que resulte numa diminuição da função renal ou intestinal pode potencialmente reduzir a síntese de arginina, aumentando a necessidade de absorção deste aminoácido pela dieta.
A arginina também é sintetizada noutras células, embora em menor escala. Aquando da indução da enzima óxido nítrico sintase (iNOS), a capacidade de síntese de arginina também aumenta. A iNOS, cuja função primária é sintetizar óxido nítrico (NO), fá-lo a partir da oxidação do grupo guanidina, com consequente conversão da arginina a citrulina. Esta pode ser novamente convertida a arginina através da via arginina-citrulina.
Em bactérias, a síntese da arginina é similar à síntese em animais. Embora, muitas vezes, não possuam todas as enzimas necessárias ao ciclo dos ácidos tricarboxílicos e ao ciclo da ureia, conseguem sintetizar arginina a partir de a-cetoglutarato e de ornitina.
O a-cetoglutarato (intermediário do ciclo dos ácidos tricarboxílicos) serve também de precursor à síntese de arginina (entre outros aminoácidos). Mais especificamente, o a-cetoglutarato origina aspartato, que serve de precursor imediato ao argininosuccinato.
A síntese da arginina ocorre principalmente no eixo intestinal-renal. Células do epitélio do intestino delgado produzem citrulina; células dos túbulos proximais nos rins extraem a citrulina da circulação sanguínea e convertem-na a arginina, sendo esta retornada à circulação. Consequentemente, uma situação patológica que resulte numa diminuição da função renal ou intestinal pode potencialmente reduzir a síntese de arginina, aumentando a necessidade de absorção deste aminoácido pela dieta.
A arginina também é sintetizada noutras células, embora em menor escala. Aquando da indução da enzima óxido nítrico sintase (iNOS), a capacidade de síntese de arginina também aumenta. A iNOS, cuja função primária é sintetizar óxido nítrico (NO), fá-lo a partir da oxidação do grupo guanidina, com consequente conversão da arginina a citrulina. Esta pode ser novamente convertida a arginina através da via arginina-citrulina.
Em bactérias, a síntese da arginina é similar à síntese em animais. Embora, muitas vezes, não possuam todas as enzimas necessárias ao ciclo dos ácidos tricarboxílicos e ao ciclo da ureia, conseguem sintetizar arginina a partir de a-cetoglutarato e de ornitina.
Em
Proteínas:
Como descrito acima, a
arginina toma preferencialmente uma carga positiva, pelo que tem tendência a
ligar-se a grupos carregados negativamente. Por esta razão, é comum encontrar
este aminoácido na superfície de proteínas (quando estas não são hidrofóbicas),
onde podem interactuar com o ambiente polar intracelular.
Enquanto incorporadas em proteínas, a arginina pode ser convertida a citrulina (pela acção das enzimas PAD(??)), ou metilada por proteína:metilo transferases.
As histonas, pequenas proteínas envolvidas no enrolamento do DNA cromossómico no núcleo celular, são particularmente ricas em arginina e lisina (cerca de um quarto do total dos seus aminoácidos). Os átomos de hidrogénio no grupo guanidina formam ligações intermoleculares com átomos de oxigénio e azoto das bases azotadas do DNA.
Enquanto incorporadas em proteínas, a arginina pode ser convertida a citrulina (pela acção das enzimas PAD(??)), ou metilada por proteína:metilo transferases.
As histonas, pequenas proteínas envolvidas no enrolamento do DNA cromossómico no núcleo celular, são particularmente ricas em arginina e lisina (cerca de um quarto do total dos seus aminoácidos). Os átomos de hidrogénio no grupo guanidina formam ligações intermoleculares com átomos de oxigénio e azoto das bases azotadas do DNA.
Como
Precursor:
A arginina é o
precursor imediato do óxido nítrico, ureia, ornitina e agmatina. É necessária à
síntese de creatina e pode ser usada para a síntese de poliaminas, citrulina e
glutamato. Por ser precursora do NO (que tem efeito relaxador dos vasos
sanguíneos), a arginina é usada em condições em que é necessária vasodilatação.
A presença do análogo dimetilargina assimétrica (ADMA) inibe a iNOS, sendo
considerado como marcador de doença vascular; por seu lado, a presença de
arginina é considerada um sinal de vitalidade do endotélio.
Referência
Bibliográfica: Web Site - http://pt.wikipedia.org/wiki/Arginina
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